O que podemos aprender da história?

O que podemos aprender da história

Surpreendentemente, apesar dos avanços tecnológicos e médicos, as medidas contra a pandemia que são atualmente implementadas são praticamente as mesmas que foram decretadas durante a “gripe espanhola” de há 100 anos: Distanciamento social, máscaras, ficar em casa.

Embora estejamos num contexto de medicina muito mais avançada, essas medidas preventivas são as únicas que têm o efeito de reduzir o impacto do vírus até que a população seja vacinada.

Normalmente, pandemias como a peste, a gripe russa (1889-1890), a gripe espanhola (1918-1920) e outras ocorreram em vagas ao longo de 1-3 anos. A forma da curva epidemiológica é decisiva para a força de uma próxima vaga. Na gripe espanhola, a segunda vaga foi muito pior do que a primeira. Cada pandemia tem seu próprio contexto histórico, mas duas razões são válidas para todos os contextos: As segundas vagas ganham força (i) pelas mutações do próprio vírus, e (ii) pelo relaxamento excessivo das pessoas diante do perigo de contágio.

Especialistas em todo o mundo chamam ao objetivo das medidas preventivas “flatten the curve”. Com as medidas impostas, poderemos manter baixa a curva de novas infeções, para que todos possam, se necessário, ter atendimento médico do sistema de saúde. Uma curva mais baixa significa, por um lado, menos mortes, um curso mais controlado da doença, mas, por outro lado, também mais tempo de pandemia.

Conclusão: Simplesmente não há outra maneira do que uma saída bem pensada, progressiva, organizada e segura da pandemia, até que as vacinas nos protejam a todos.